ENTREVISTAS

CONFIRA AS ENTREVISTAS QUE A AUTORA(EU) DEU PARA ALGUNS BLOGS:

http://www.editorabarauna.com.br/blog/2011/07/16/marcia-maria-almeida-de-oliveira-entrevista/
http://www.batalhaliteraria.com.br/2011/07/entrevista-com-marcia-de-oliveira.html
http://verbologiapink.blogspot.com/2011/09/entrevista-marcia-oliveira-autora-de.html


Ou,
Se você estiver sem tempo ou sem muita paciência, leia abaixo as entrevistas publicadas  nos BLOGS acima, copiadas e coladas aqui:


Por Arthur Menko
CRIADORA

Qual o sentido da vida?
Filosoficamente falando acho que o sentido da vida é a busca constante da felicidade, que nada mais é do que um estado de espírito. Mas, acredito que cada um de nós está nesse mundo para uma missão específica e nada acontece por acaso em nossas vidas. Quem sabe, minha missão nessa vida seria espalhar alegria e prazer pelo mundo através das minhas obras?


Qual o maior legado que vc recebeu dos seus pais?
Sem dúvida nenhuma a educação, além do amor incondicional e a união familiar.

O que é o amor?
Um sentimento profundo que nutrimos por outra pessoa, que nos angustia com a distância e nos alegra com a proximidade. Uma entrega, uma reciprocidade, e, não poderia deixar de ser, um ingrediente importante para a alcançarmos a felicidade plena.

Num mundo tecnológico e instantâneo como o que vivemos, vc acha que a literatura ainda tem espaço? Mas, e a internet?
Em minha opinião, ao contrário do que muita gente pensa, a tecnologia na velocidade da luz do mundo atual, contribui muito para uma maior divulgação da literatura e outros segmentos, consequentemente, maior espaço para se expandir. E a internet foi a maior invenção dos últimos tempos. Tornou mais fácil o trabalho de vários profissionais, inclusive do escritor, poupando tempo nos trabalhos de pesquisa que antecede a qualquer obra. E falando por conhecimento de causa, me beneficiei demais com as ferramentas que a internet dispõe.

Como os livros podem ajudar a transformar o mundo?
Transformar o mundo através dos livros é uma utopia. Mas eles podem ajudar a mudar certos conceitos e atitudes, através das informações contidas neles. Podemos começar mudando o comportamento das pessoas diante de certos desafios e situações do cotidiano. Ajudando a transmitir através dos livros momentos de lazer, de alegria e emoção, além de experiências, conhecimentos, informações e entretenimento para várias pessoas em vários cantos do planeta. Sei que isso se compararia com uma gota d´água no oceano, mas uma gota é melhor que nada.

CRIATURA

Fale-nos resumidamente do seu último livro, como se estivesse a revê-lo em voz alta para um grupo de amigos.
A obra é pura ficção baseada em acontecimentos reais. Aborda temas atuais, como o tráfico internacional de mulheres, e futurísticos, como a modificação do DNA humano. Tem de tudo que eu particularmente gosto de encontrar em uma obra: Romance, aventura, mistério, fantasia e humor. Não se trata apenas de um romance adolescente, aliás, o público alvo é bastante extenso, consegue agradar desde jovens adolescentes até “jovens de espírito”, como eu. Rsrsrsrs.
O livro é bastante dinâmico também. Ao todo, o protagonista passa por duas situações de perigo antes da aventura principal que dá título a obra, além, claro, das situações engraçadas e do cotidiano do personagem. Vale a pena ler.

Como surgiu a inspiração para criar uma história com personagens fantásticos, romance e quadrilhas internacionais?
A inspiração veio dos noticiários de TV. Como disse anteriormente, nada acontece por acaso. Eu já tinha a ideia em mente de criar um personagem com poderes especiais, sempre gostei do tema, sou fã incondicional dos heróis das revistas em quadrinhos. Até que assistindo a um noticiário de TV, tive a oportunidade de ver uma reportagem sobre pesquisas com células tronco, quebra de ligações do DNA e… Bingo! Meu personagem seria fruto de uma experiência genética. As aventuras seguiram o mesmo caminho, ou seja, uma reportagem vista sobre tráfico de mulheres, sequestro… E por aí vai. É só ficar sempre com os olhos e os ouvidos atentos a tudo que ocorre em nossa volta.

Se DENIS VENTURA fosse trazido para o mundo real, qual seria o seu maior desafio?
Acredito que o maior desafio dele seria manter distância dos perigos e da violência urbana, coisa praticamente impossível no mundo atual.

Qual o papel da amizade em seu livro?
A amizade sincera e incondicional descrita no livro possui um papel de grande importância na mensagem que tento passar para o leitor. Mensagem essa que põe acima de tudo o dar sem esperar receber nada em troca. Livre de segundas intenções e interesses, serve de apoio nas situações mais delicadas em que o personagem se depara, lhe gerando força e coragem. Acho que todos nós deveríamos ter um melhor amigo, um ombro no qual se apoiar nos momentos mais difíceis da nossa vida.

Podemos esperar pela continuação das aventuras de DENIS VENTURA?
Com certeza. Desde que comecei a escrever “Uma aventura no Atlântico”, a ideia inicial era fazer uma trilogia, não sei dizer o porquê, talvez pelo fato de ser muito fã da trilogia “O Senhor dos Aneis”. Eu sabia desde o início que minha obra teria continuação. Prendendo-me a isso, já tenho concluído o volume 2 (O preço de um Veredicto) e estou escrevendo o volume 3, sem título definido ainda. Mas, já estou ficando com saudade do personagem, por conta disso, tenho demorado muito na criação dos capítulos do terceiro e último volume da trilogia.

BATE BOLA
Autores de ontem e hoje que sempre me inspiraram:
- Luis Fernando Verríssimo, pelo humor irreverente;
- J.R.R. Tolkien, pela inteligência e criatividade;
- Lynsay Sands, pelos ingredientes de mistério e humor em seus romances;
- Ariano Suassuna;
- Marian Keys;
- J. K.Rowling e muitos outros.

Livros de que nunca abriria mão:
Qualquer um que tenha um romance nas entrelinhas e algumas pitadas de humor, ação e aventura. Afinal, sou uma romântica incurável.

Não podem faltar no meu MP3 Player:
Músicas românticas, tanto nacionais como internacionais. Já falei que sou uma romântica incurável?

Filmes que me fazem ficar em casa:
Qualquer filme que tenha um protagonista, lindo, diga-se de passagem, com poderes especiais e que se apaixona por uma pessoa normal, com cenas de aventura, mistério, humor e sedução. Ops! Acho que estou falando do filme baseado na obra “Uma Aventura no Atlântico”. Sonhar, “ainda” é de graça.

Quem quiser me conquistar pelo estomago deve:
Convidar-me para almoçar ou jantar em um restaurante especializado em frutos do mar. Adoooooro!

TERRITÓRIO LIVRE
A quem você dedica essa obra?
Dedico principalmente à minha mãe que me pôs no mundo e me educou com maestria, pense numa mulher guerreira. Dedico também ao meu marido, que foi o primeiro a ler o livro e elogiar, aos meus filhos, minhas irmãs, meus irmãos, minhas sobrinhas e meus amigos, pela força e incentivo que me deram e dão. Ainda dedico para todas as pessoas sonhadoras como eu, consequentemente meus futuros leitores, que sente prazer em encontrar em um único produto, elementos capazes de despertar encanto e bem estar apenas pela simples leitura de um livro.

O que levou você a escrever um livro?
Ao longo dos meus 45 anos de idade, considerando-me madura o suficiente, cheguei a uma fase da vida, na qual, ao analisar os desafios que me foram impostos no berço, percebi que faltava para completar o ciclo, escrever um livro. Resolvi então escrever o que mais gostava de ler: fantasia, aventura, romance e humor, dosando esses elementos em um enredo único cativante e envolvente. Além disso, senti necessidade de renovar meus sonhos, uma vez que depois que me tornei mãe, estava, sem perceber, criando sonhos para o futuro próspero dos filhos e esquecido completamente meus próprios sonhos.

Quanto tempo levou para escrever o livro?
A obra levou pouco menos de dois anos para ser escrita e finalizada. Comecei em dezembro do ano de 2006, com algumas pausas, e terminei de escrever em meados de 2008, mas precisamente em setembro, ou seja, demorei 19 meses para concluir o livro.

Por que demorou tanto para publicar livro?
Depois de terminado, imprimi o livro e dei para meu marido ler, depois minha filha, em seguida minha irmã e sobrinha. Todos, sem exceção, gostaram, mas palavra e opinião de parente não vale. Então iniciei o processo de enviar cópias para algumas editoras, que demoravam bastante para dar um retorno, quando davam. Tive até um feedback positivo de uma Editora de grande tiragem, mas se tornou economicamente inviável porque, como se tratava de uma editora de grande porte, a tiragem inicial da primeira edição seria de 1500 exemplares, dos quais eu teria que adquirir 500. Diante da minha recusa, recomecei minha peregrinação por outras editoras, foi aí que encontrei a Editora Baraúna que também acreditou no potencial da minha obra.

Para qual público a sua obra é destinada?
Acredito que a obra tem potencial de atingir uma faixa de idade bastante flexível, entre adolescentes e adultos que possuam o mesmo gosto literário na área da ficção científica, aventura, humor e romance, independente da profissão, classe social, religião ou etnia.

CONCLUSÃO
Conte-nos um pouco como é a experiência de publicar um livro.
É uma experiência ímpar. Ver meu livro mostrado em alguns sites da internet, não tem preço, porém, é cedo ainda para dizer no que vai dar. A divulgação está seguindo a passos de tartaruga, mas acredito que tudo acontecerá em seu tempo. Confio muito no potencial da minha obra. Que venham as resenhas.





Por Lis Volpe.

01.  Oi Márcia para começarmos se apresente!!! Fale um pouco sobre você, hobbie, manias, o que gosta de fazer?
Tenho 45 anos, sou casada, mãe de um casal de filhos adultos lindos, carinhosos, promissores, honestos, inteligentes, futuros engenheiros... Opa! Devo falar de mim. Foco, foco, foco, foco, foco...
Eu e meu marido moramos no meio da Mata Amazônica, numa pequena cidade localizada no interior do estado chamado Pará, “por enquanto”, pelo menos enquanto não for dividido em três como querem alguns políticos, se isso acontecer, passarei a morar em outro estado chamado Tapajós, e por mais que seja estranho, sem mudar de casa.
Já fiz de tudo um pouco. Consertei computadores e vídeos-game durante um estágio; Já trabalhei em uma emissora de TV, por trás das câmeras, diga-se de passagem; Já trabalhei em Banco; Já joguei vídeo-game com meu filho; Já participei de competições de Natação; Quase fui Arquiteta; Já ensinei pintura para crianças e adultos; Já pintei minhas próprias telas para decorar minha casa e... É melhor parar por aqui, porque a lista é longa. Hoje, dedico maior parte do meu tempo em ler, ler, ler, ler e escrever, escrever, escrever, escrever. Adoro mergulhar em meu Universo Paralelo de vez em quando para fugir da vida real.

02.  Qual seu gênero literário favorito? E autores?
Sou bastante eclética quando o assunto é preferência literária. Adoooro ROMANCES históricos, ROMANCES contemporâneos, ROMANCES que tenham vampiros, ROMANCES que tenham lobisomens, ROMANCES que tenham anjos, ROMANCES policiais, ROMANCES Adultos e proibido para menores, ROMANCES Místicos, ROMANCES Água com açúcar, comédia ROMÂNTICA... Ops! Acho que no final das contas a parte “eclética” disso tudo estão nos vários estilos e segmentos do ROMANCE. Tá bom. Admito. Sou uma eterna apaixonada e uma Romântica incurável e de carteirinha. Meu marido que o diga.
Quanto aos autores que gosto, eu não tenho um favorito propriamente dito.
Gosto do humor de Luís Fernando Veríssimo, Fernando Sabino, Ariano Suassuna e Lynsay Sands; da inteligência de J.R.R. Tolkien e Machado de Assis; do poder de criação de J.K. Rowling e Stephenie Meyer e por aí vai.

03.  Quando surgiu a vontade de ser escritora?
Depois de ter os filhos criados, encaminhados e “praticamente” independentes, fiquei com bastante tempo livre para mim. Aproveitei-o da melhor forma possível: lendo, lendo, lendo. Lia de manhã, lia de tarde, lia de noite, lia em qualquer hora e lugar. Precisava preencher o vazio que os filhos deixaram. Depois de muitas leituras, e põe muitas nisso, comecei a ficar exigente demais e insatisfeita com o que lia. Quando o romance era bom, faltava humor; quando tinha humor e aventura, faltava romance... Foi daí que surgiu a ideia de escrever um romance. A princípio, quis pôr em uma única obra, coisas que gostava de encontrar quando lia uma: romance, humor, aventura, mistério e um protagonista com poderes especiais, pois adooooro super-heróis.

04.  Como foi escrever Uma Aventura no Atlântico?
Foi bastante prazeroso. No começo, eu só extravasava para o papel, ou melhor, para o computador, MeuDeus, não consigo imaginar como os escritores de antigamente se viravam sem o Word & Cia , mas então, continuando... Tudo que minha imaginação permitia eu passava para o computador.
Não segui regras ou conceitos estabelecidos, até porque não conhecia nenhuma, eu era totalmente leiga no assunto. Escrevia por prazer e satisfação. Tudo fluía naturalmente.
Comecei pelo fim. Escrevi o que achava que seria o último capítulo antes de todos os outros. Já tinha a aventura principal com todos os detalhes na imaginação. Depois, escrevi o começo, em seguida, capítulos aleatórios e por fim, liguei todos os capítulos através de pontes imaginárias, foi o que deu mais trabalho, quebrei bastante a cabeça para isso, até que no final, tudo se ligou e se encaixou. Sei que meu método não deve ser tradicional nem o mais indicado, mas o importante é que me satisfaz e me dá prazer.

05.  Qual a maior dificuldade em criar um personagem? Você se inspira em pessoas do seu convívio para a criação deles?
A maior dificuldade que enfrento ao criar um personagem é manter numa linha lógica sua personalidade e caráter do começo ao fim, me esforçando ao máximo em não misturar as atitudes de cada um e mudar seu comportamento diante determinadas situações. E sim, me inspiro em pessoas reais para criação dos personagens. O amigo bem humorado do protagonista foi inspirado em uma amiga que tive no ginásio que era bastante engraçada e tinha sempre uma resposta na ponta da língua para as situações mais inesperadas. A namorada do protagonista também foi inspirada em uma pessoa do meu convívio, e por aí vai. Sempre procurando ornamentar com coisas novas e atuais alguns aspectos do comportamento e cotidiano deles.

06.  Encontrou alguma dificuldade para a publicação do livro? Qual a sensação de ver seu livro publicado?
A principal dificuldade que enfrentei foi minha total falta de experiência no universo literário. Uma coisa é você ler muitos livros, outra, completamente diferente, é você escrever um livro. Existe muita burocracia por trás disso. Como leiga, eu não sabia o que era ISBN, EDA, diagramação, Crítica Literária... Confesso que ainda hoje, não conheço tudo. A internet foi um grande aliado para levar o sonho de editar meu livro adiante.
A sensação de ver o meu livro publicado é como se estivesse materializando um sonho. Uma sensação de dever cumprido. Uma oportunidade de transmitir para milhares de pessoas sua estória, escrita no papel e acessível a qualquer um que quiser ler e compartilhar.

07.  Tem outros projetos envolvendo algum outro livro? Se sim pode nos contar um pouco?
Desde que comecei a escrever “Uma aventura no Atlântico”, a ideia inicial era fazer uma trilogia, não sei dizer o porquê, talvez pelo fato de ser muito fã da trilogia “O Senhor dos Aneis”. Eu sabia desde o início que minha obra teria continuação. Prendendo-me a isso, já tenho concluído o volume 2 (O preço de um Veredicto) e estou escrevendo o volume 3, sem título definido ainda.
E depois que terminar de escrever a trilogia, tenho um projeto de escrever um ROMANCE, o que não poderia deixar de ser, sobre Anjos. Já tenho o personagem formado na cabeça, mas sobre o enredo, ainda não me decidi. Só posso adiantar que será um volume único com começo, meio e fim, cheio de mistério, aventura, humor, romance, sedução e fantasia. Ah! E com personagens mais maduros.

08.  Márcia, finalizando, gostaria de agradecer pela entrevista e fica aberto o espaço para deixar um recado para os leitores.
Eu que sou muito grata pela oportunidade que seu blog está me dando de poder falar um pouco de mim e minhas aspirações com relação ao meu livro e essa nova paixão que adquiri em relação à escrita. Gostaria de pedir aos leitores que experimentem o novo, SEMPRE. Vocês vão se surpreender. E existem sim, muitos escritores brasileiros de talentos incríveis. Quem nunca ouviu falar de Jorge Amado, Ariano Suassuna, Fernando Sabino, Luis Fernando Veríssimo, Talita Rebolças e Márcia de Oliveira? Se não ouviu, ouvirá.
Beijinhos e Tudo de bom.



Por Tamara Almeida

     De leitora compulsiva à escritora de talento, essa é Márcia Oliveira, autora do livro "Uma aventura no Atlântico", que conta a história de Dennis um garoto fora do comum...
Márcia é muito engraçada e foi super atenciosa com nosso blog (nem precisamos dizer o quanto estamos torcendo pelo sucesso dela!) por isso, garanto que vocês vão amar a entrevista!
E, Márcia, vamos cobrar sua promessa: "Lembrarei de vocês no discurso que farei em Hollywood ao receber o Oscar de autora revelação do século. "

1.  Como decidiu se tornar escritora?
     Depois que meus filhos foram morar em outra cidade e se tornaram “praticamente” independentes, fiquei com bastante tempo livre para mim e das obrigações de minha profissão de “Personal doméstic Tabajara”. Daí, senti a necessidade de preencher esse tempo, e para não sofrer da Síndrome do Ninho vazio, decidi distrair-me com leituras que me davam prazer, começando a ler de tudo que conseguia ter acesso: romances, aventuras, humor, ficção... Depois de um tempo e de muiiiiitas leituras, sem me dar conta, comecei a ficar muito exigente e insatisfeita com o desenvolvimento e o desfecho de algumas obras. Dessa insatisfação surgiu a ideia de escrever um romance (sou uma Romântica incurável), primeiramente para me dar prazer, depois, para me satisfazer. Romance esse, recheado de aventura, ação e humor, ingredientes que me agradavam por demais. Foi aí que nasceu meu romance “Uma Aventura no Atlântico”.


2.  De onde veio a ideia para “Uma Aventura no Atlântico”?
     Desde o princípio eu queria escrever a história de um herói com habilidades especiais, pois, além do tema me agradar, sempre fui fã dos heróis de revistas em quadrinhos que lia quando criança. Adorava Super-homem, O fantasma, Homem Aranha... Esse universo sempre me fascinou, mas a ideia de “Uma Aventura no Atlântico”, ou melhor dizendo, do protagonista híbrido, com poderes especiais veio dos noticiários de TV. Assistindo ao Telejornal, vi uma reportagem sobre pesquisas com células tronco, quebra de ligações do DNA e... Bingo! As habilidades especiais do meu personagem seriam devido a uma experiência genética, decidi. Mas ainda teria que criar o enredo, e novamente dos noticiários de TV vieram as inspirações, ou seja, uma reportagem vista sobre tráfico de mulheres, sequestro... E por aí vai. É só ficar sempre com os olhos e os ouvidos atentos a tudo que ocorre em nossa volta que a inspiração surge.


3.  No livro, Dennis é um híbrido (um humano com poderes legais!), você acha que esse tipo de personagem é mais difícil de criar?
     Talvez para pessoas que levam a vida muito a sério sim, mas no meu caso que sempre estou mergulhada no universo da fantasia e adoooro o tema, não. Muito pelo contrário, acho que seria mais difícil para eu criar um personagem comum representando um drama do cotidiano do que um com poderes especiais, que é a minha praia e minha paixão.


4.  O que aconteceu de mais legal na sua vida desde que você lançou o livro?
     Interagir com pessoas de várias partes do país e das diversas faixas de idade foi o melhor de tudo.
     Além disso, conheci novos escritores, mesmo que virtualmente, e descobri que enfrentam as mesmas dificuldades que eu.
     Compartilhei experiências e conhecimentos.
     Fiz novas amizades, e o melhor de tudo, descobri quem e quais são meus verdadeiros amigos.
     Aprendi a valorizar mais a literatura brasileira e seus novos talentos.


5.  O que você está lendo agora?
     Orgulho e preconceito de Jane Austen.


6.  Qual a importância das redes sociais para uma escritora?
     Sem dúvida nenhuma a maior divulgação da sua obra percorrendo grandes e inimagináveis distâncias com um simples clique no teclado do computador. Além claro de possuir um papel importante ao facilitar o acesso às informações detalhadas sobre o autor e suas obras nos vários blogs literários.


7.  Qual o seu conselho para quem sonha em ser escritor?
    Antes de tudo escreva por prazer e não para agradar aos outros, se seu livro se tornar um Best Seller, ótimo, se não, não fique deprimida por isso, porque algumas das grandes obras e autores famosos só fizeram sucesso depois de sua morte, e a gente nunca sabe em qual categoria nossa obra irá se encaixar. Tenha sempre em mente que a partir do momento que você escreveu um livro já é um imortal, e, se seu sucesso for tardio e os royalties forem destinados para seus filhos ou netos, paciência. E nunca é cedo demais ou tarde demais para começar a escrever. Tá esperando o quê para começar? Acorda!
    Outra coisa, o que vier na cabeça, escreva, não confie na sua memória, mesmo que no momento pareça absurdo, e que você tenha certeza que não vai entrar na sua história, acredite, lá na frente, você vai se arrepender de não ter salvado ou anotado aquela ideia absurda e que no presente cairia como uma luva quando você começar a finalizar sua criação.


8.  Resuma, em algumas palavras, o maior motivo para nossos leitores lerem “Uma Aventura no Atlântico”.
     Está cansado de ler sobre vampiros, lobisomens e temas repetitivos?
“Uma Aventura no Atlântico” é o livro que veio para surpreender.
Bastante dinâmico do começo ao fim.
Possui várias reviravoltas e em momento algum se torna cansativo.
O tema é inédito e jamais foi abordado até o momento.
Entretenimento garantido, ou o seu dinheiro de volta, ops! Desculpe, me empolguei. Corrigindo então: Não terá o dinheiro de volta.
     Mas posso garantir que não vai querer, porque vai surpreender, arrancar risos, atiçar sua curiosidade e marcar a sua memória.
     E aí? Convenci?
     Beijinhos.
     Márcia de Oliveira

P.S.: Tenho que deixar um agradecimento especial para toda a equipe desse blog pela atenção, apoio e oportunidade. Lembrarei de vocês no discurso que farei em Hollywood ao receber o Oscar de autora revelação do século. Existe essa categoria?