quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ENTREVISTA para BLOG VERBOLOGIA PINK 06/09/2011

Por Tamara Almeida

     De leitora compulsiva à escritora de talento, essa é Márcia Oliveira, autora do livro "Uma aventura no Atlântico", que conta a história de Dennis um garoto fora do comum...
Márcia é muito engraçada e foi super atenciosa com nosso blog (nem precisamos dizer o quanto estamos torcendo pelo sucesso dela!) por isso, garanto que vocês vão amar a entrevista!
E, Márcia, vamos cobrar sua promessa: "Lembrarei de vocês no discurso que farei em Hollywood ao receber o Oscar de autora revelação do século. "

1.  Como decidiu se tornar escritora?
     Depois que meus filhos foram morar em outra cidade e se tornaram “praticamente” independentes, fiquei com bastante tempo livre para mim e das obrigações de minha profissão de “Personal doméstic Tabajara”. Daí, senti a necessidade de preencher esse tempo, e para não sofrer da Síndrome do Ninho vazio, decidi distrair-me com leituras que me davam prazer, começando a ler de tudo que conseguia ter acesso: romances, aventuras, humor, ficção... Depois de um tempo e de muiiiiitas leituras, sem me dar conta, comecei a ficar muito exigente e insatisfeita com o desenvolvimento e o desfecho de algumas obras. Dessa insatisfação surgiu a ideia de escrever um romance (sou uma Romântica incurável), primeiramente para me dar prazer, depois, para me satisfazer. Romance esse, recheado de aventura, ação e humor, ingredientes que me agradavam por demais. Foi aí que nasceu meu romance “Uma Aventura no Atlântico”.


2.  De onde veio a ideia para “Uma Aventura no Atlântico”?
     Desde o princípio eu queria escrever a história de um herói com habilidades especiais, pois, além do tema me agradar, sempre fui fã dos heróis de revistas em quadrinhos que lia quando criança. Adorava Super-homem, O fantasma, Homem Aranha... Esse universo sempre me fascinou, mas a ideia de “Uma Aventura no Atlântico”, ou melhor dizendo, do protagonista híbrido, com poderes especiais veio dos noticiários de TV. Assistindo ao Telejornal, vi uma reportagem sobre pesquisas com células tronco, quebra de ligações do DNA e... Bingo! As habilidades especiais do meu personagem seriam devido a uma experiência genética, decidi. Mas ainda teria que criar o enredo, e novamente dos noticiários de TV vieram as inspirações, ou seja, uma reportagem vista sobre tráfico de mulheres, sequestro... E por aí vai. É só ficar sempre com os olhos e os ouvidos atentos a tudo que ocorre em nossa volta que a inspiração surge.


3.  No livro, Dennis é um híbrido (um humano com poderes legais!), você acha que esse tipo de personagem é mais difícil de criar?
     Talvez para pessoas que levam a vida muito a sério sim, mas no meu caso que sempre estou mergulhada no universo da fantasia e adoooro o tema, não. Muito pelo contrário, acho que seria mais difícil para eu criar um personagem comum representando um drama do cotidiano do que um com poderes especiais, que é a minha praia e minha paixão.


4.  O que aconteceu de mais legal na sua vida desde que você lançou o livro?
      Interagir com pessoas de várias partes do país e das diversas faixas de idade foi o melhor de tudo.
      Além disso, conheci novos escritores, mesmo que virtualmente, e descobri que enfrentam as mesmas dificuldades que eu.
      Compartilhei experiências e conhecimentos.
      Fiz novas amizades, e o melhor de tudo, descobri quem e quais são meus verdadeiros amigos.
      Aprendi a valorizar mais a literatura brasileira e seus novos talentos.


5.  O que você está lendo agora?
     Orgulho e preconceito de Jane Austen.


6.  Qual a importância das redes sociais para uma escritora?
      Sem dúvida nenhuma a maior divulgação da sua obra percorrendo grandes e inimagináveis distâncias com um simples clique no teclado do computador. Além claro de possuir um papel importante ao facilitar o acesso às informações detalhadas sobre o autor e suas obras nos vários blogs literários.


7.  Qual o seu conselho para quem sonha em ser escritor?
      Antes de tudo escreva por prazer e não para agradar aos outros, se seu livro se tornar um Best Seller, ótimo, se não, não fique deprimida por isso, porque algumas das grandes obras e autores famosos só fizeram sucesso depois de sua morte, e a gente nunca sabe em qual categoria nossa obra irá se encaixar. Tenha sempre em mente que a partir do momento que você escreveu um livro já é um imortal, e, se seu sucesso for tardio e os royalties forem destinados para seus filhos ou netos, paciência. E nunca é cedo demais ou tarde demais para começar a escrever. Tá esperando o quê para começar? Acorda!
     Outra coisa, o que vier na cabeça, escreva, não confie na sua memória, mesmo que no momento pareça absurdo, e que você tenha certeza que não vai entrar na sua história, acredite, lá na frente, você vai se arrepender de não ter salvado ou anotado aquela ideia absurda e que no presente cairia como uma luva quando você começar a finalizar sua criação.


8.  Resuma, em algumas palavras, o maior motivo para nossos leitores lerem “Uma Aventura no Atlântico”.
      Está cansado de ler sobre vampiros, lobisomens e temas repetitivos?
     “Uma Aventura no Atlântico” é o livro que veio para surpreender.
      Bastante dinâmico do começo ao fim.
      Possui várias reviravoltas e em momento algum se torna cansativo.
      O tema é inédito e jamais foi abordado até o momento.
      Entretenimento garantido, ou o seu dinheiro de volta, ops! Desculpe, me empolguei. Corrigindo então: Não terá o dinheiro de volta.
      Mas posso garantir que não vai querer, porque vai surpreender, arrancar risos, atiçar sua curiosidade e marcar a sua memória.
      E aí? Convenci?
      Beijinhos.
      Márcia de Oliveira

P.S.: Tenho que deixar um agradecimento especial para toda a equipe desse blog pela atenção, apoio e oportunidade. Lembrarei de vocês no discurso que farei em Hollywood ao receber o Oscar de autora revelação do século. Existe essa categoria?

Nenhum comentário:

Postar um comentário