quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ENTREVISTA para BLOG BATALHA LITERÁRIA 22/07/2011

Por Lis Volpe.

01.  Oi Márcia para começarmos se apresente!!! Fale um pouco sobre você, hobbie, manias, o que gosta de fazer?
Tenho 45 anos, sou casada, mãe de um casal de filhos adultos lindos, carinhosos, promissores, honestos, inteligentes, futuros engenheiros... Opa! Devo falar de mim. Foco, foco, foco, foco, foco...
Eu e meu marido moramos no meio da Mata Amazônica, numa pequena cidade localizada no interior do estado chamado Pará, “por enquanto”, pelo menos enquanto não for dividido em três como querem alguns políticos, se isso acontecer, passarei a morar em outro estado chamado Tapajós, e por mais que seja estranho, sem mudar de casa.
Já fiz de tudo um pouco. Consertei computadores e vídeos-game durante um estágio; Já trabalhei em uma emissora de TV, por trás das câmeras, diga-se de passagem; Já trabalhei em Banco; Já joguei vídeo-game com meu filho; Já participei de competições de Natação; Quase fui Arquiteta; Já ensinei pintura para crianças e adultos; Já pintei minhas próprias telas para decorar minha casa e... É melhor parar por aqui, porque a lista é longa. Hoje, dedico maior parte do meu tempo em ler, ler, ler, ler e escrever, escrever, escrever, escrever. Adoro mergulhar em meu Universo Paralelo de vez em quando para fugir da vida real.

02.  Qual seu gênero literário favorito? E autores?
Sou bastante eclética quando o assunto é preferência literária. Adoooro ROMANCES históricos, ROMANCES contemporâneos, ROMANCES que tenham vampiros, ROMANCES que tenham lobisomens, ROMANCES que tenham anjos, ROMANCES policiais, ROMANCES Adultos e proibido para menores, ROMANCES Místicos, ROMANCES Água com açúcar, comédia ROMÂNTICA... Ops! Acho que no final das contas a parte “eclética” disso tudo estão nos vários estilos e segmentos do ROMANCE. Tá bom. Admito. Sou uma eterna apaixonada e uma Romântica incurável e de carteirinha. Meu marido que o diga.
Quanto aos autores que gosto, eu não tenho um favorito propriamente dito.
Gosto do humor de Luís Fernando Veríssimo, Fernando Sabino, Ariano Suassuna e Lynsay Sands; da inteligência de J.R.R. Tolkien e Machado de Assis; do poder de criação de J.K. Rowling e Stephenie Meyer e por aí vai.

03.  Quando surgiu a vontade de ser escritora?
Depois de ter os filhos criados, encaminhados e “praticamente” independentes, fiquei com bastante tempo livre para mim. Aproveitei-o da melhor forma possível: lendo, lendo, lendo. Lia de manhã, lia de tarde, lia de noite, lia em qualquer hora e lugar. Precisava preencher o vazio que os filhos deixaram. Depois de muitas leituras, e põe muitas nisso, comecei a ficar exigente demais e insatisfeita com o que lia. Quando o romance era bom, faltava humor; quando tinha humor e aventura, faltava romance... Foi daí que surgiu a ideia de escrever um romance. A princípio, quis pôr em uma única obra, coisas que gostava de encontrar quando lia uma: romance, humor, aventura, mistério e um protagonista com poderes especiais, pois adooooro super-heróis.

04.  Como foi escrever Uma Aventura no Atlântico?
Foi bastante prazeroso. No começo, eu só extravasava para o papel, ou melhor, para o computador, MeuDeus, não consigo imaginar como os escritores de antigamente se viravam sem o Word & Cia , mas então, continuando... Tudo que minha imaginação permitia eu passava para o computador.
Não segui regras ou conceitos estabelecidos, até porque não conhecia nenhuma, eu era totalmente leiga no assunto. Escrevia por prazer e satisfação. Tudo fluía naturalmente.
Comecei pelo fim. Escrevi o que achava que seria o último capítulo antes de todos os outros. Já tinha a aventura principal com todos os detalhes na imaginação. Depois, escrevi o começo, em seguida, capítulos aleatórios e por fim, liguei todos os capítulos através de pontes imaginárias, foi o que deu mais trabalho, quebrei bastante a cabeça para isso, até que no final, tudo se ligou e se encaixou. Sei que meu método não deve ser tradicional nem o mais indicado, mas o importante é que me satisfaz e me dá prazer.

05.  Qual a maior dificuldade em criar um personagem? Você se inspira em pessoas do seu convívio para a criação deles?
A maior dificuldade que enfrento ao criar um personagem é manter numa linha lógica sua personalidade e caráter do começo ao fim, me esforçando ao máximo em não misturar as atitudes de cada um e mudar seu comportamento diante determinadas situações. E sim, me inspiro em pessoas reais para criação dos personagens. O amigo bem humorado do protagonista foi inspirado em uma amiga que tive no ginásio que era bastante engraçada e tinha sempre uma resposta na ponta da língua para as situações mais inesperadas. A namorada do protagonista também foi inspirada em uma pessoa do meu convívio, e por aí vai. Sempre procurando ornamentar com coisas novas e atuais alguns aspectos do comportamento e cotidiano deles.

06.  Encontrou alguma dificuldade para a publicação do livro? Qual a sensação de ver seu livro publicado?
A principal dificuldade que enfrentei foi minha total falta de experiência no universo literário. Uma coisa é você ler muitos livros, outra, completamente diferente, é você escrever um livro. Existe muita burocracia por trás disso. Como leiga, eu não sabia o que era ISBN, EDA, diagramação, Crítica Literária... Confesso que ainda hoje, não conheço tudo. A internet foi um grande aliado para levar o sonho de editar meu livro adiante.
A sensação de ver o meu livro publicado é como se estivesse materializando um sonho. Uma sensação de dever cumprido. Uma oportunidade de transmitir para milhares de pessoas sua estória, escrita no papel e acessível a qualquer um que quiser ler e compartilhar.

07.  Tem outros projetos envolvendo algum outro livro? Se sim pode nos contar um pouco?
Desde que comecei a escrever “Uma aventura no Atlântico”, a ideia inicial era fazer uma trilogia, não sei dizer o porquê, talvez pelo fato de ser muito fã da trilogia “O Senhor dos Aneis”. Eu sabia desde o início que minha obra teria continuação. Prendendo-me a isso, já tenho concluído o volume 2 (O preço de um Veredicto) e estou escrevendo o volume 3, sem título definido ainda.
E depois que terminar de escrever a trilogia, tenho um projeto de escrever um ROMANCE, o que não poderia deixar de ser, sobre Anjos. Já tenho o personagem formado na cabeça, mas sobre o enredo, ainda não me decidi. Só posso adiantar que será um volume único com começo, meio e fim, cheio de mistério, aventura, humor, romance, sedução e fantasia. Ah! E com personagens mais maduros.

08.  Márcia, finalizando, gostaria de agradecer pela entrevista e fica aberto o espaço para deixar um recado para os leitores.
Eu que sou muito grata pela oportunidade que seu blog está me dando de poder falar um pouco de mim e minhas aspirações com relação ao meu livro e essa nova paixão que adquiri em relação à escrita. Gostaria de pedir aos leitores que experimentem o novo, SEMPRE. Vocês vão se surpreender. E existem sim, muitos escritores brasileiros de talentos incríveis. Quem nunca ouviu falar de Jorge Amado, Ariano Suassuna, Fernando Sabino, Luis Fernando Veríssimo, Talita Rebolças e Márcia de Oliveira? Se não ouviu, ouvirá.

Beijinhos e Tudo de bom.

http://www.batalhaliteraria.com.br/2011/07/entrevista-com-marcia-de-oliveira.html

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